sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Ano Novo !



Não se DESEJA, se CONSTROÍ !?

...de nosso Planeta, e de todas as Dimensões, a todos os Seres do Universo,
Eu desejo um ano de 2011 repletos de Realizações em todas as áreas:
(Espiritual, Mental e Física), que o Amor de DEUS caia sobre Todos e a
Paz reine em Todos os Corações, e que o Universo se Expanda em Luz
e Energia de Amor entre os Reinos da Natureza.

Nós, e Somente Nós podemos construir um Ano Melhor,
já que um Feliz Ano Novo Não se DESEJA, Se CONSTRÓI.
Poderemos construir um Ano Bom a partir da nossa Reforma Moral Intima,
repensando os nossos Valores, corrigindo os Nossos Passos,
dando uma Nova Direção à nossa Estrada Particular.


Se pensarmos um pouco Mais nas pessoas que convivem conosco,
se Abrirmos os Olhos para ver quanta “Miséria de Espírito” nos rodeia,
se colocarmos nossas Mãos no trabalho de Construção:

PERDÃO ! GRATIDÃO ! CARIDADE !



domingo, 12 de dezembro de 2010

Viver de Acordo com as Leis do Universo ...

São muitos os cientistas, filósofos e religiosos que já estudaram as leis físicas do Universo. Para vivermos em harmonia com este campo de possibilidades imensuráveis, vale a pena conhecermos as três leis básicas da natureza da energia: a força que permeia o universo!

A primeira lei diz que tudo vibra. Portanto, tudo é pura vibração e está em constante transformação. A ciência moderna vem corroborando idéias postuladas e apresentadas pelos budistas há muito tempo. O budismo diz que mente e matéria são altamente interdependentes, a física quântica postula que a energia apresenta uma propriedade fundamental: jamais se esgota. Isto é, a energia não se extingue, transforma-se em uma outra forma de energia.

Por vibrar em diversas velocidades, os nossos sentidos captam a aparência da energia de formas diversas. Quando mais lenta for a vibração energética, mais sólida será sua aparência.

Einstein é um exemplo do que estamos falando. A equação E = mc² (a energia é igual à massa vezes o quadrado da velocidade da luz) nos diz que a matéria se converte em energia a partir de um fator c, que é a velocidade da luz. Ou seja, há uma equivalência entre massa e energia, elas podem transformar-se uma na outra, sendo que a densidade da massa - mais ou menos sutil - está relacionada com a velocidade de deslocamento.

Matéria é energia condensada. A energia pode se apresentar em diferentes estados de condensação, dependendo do quanto as partículas ou moléculas estão concentradas. Assim, quando temos um estado energético em que as moléculas estão muito coesas, temos uma matéria mais densa ou cristalizada, como no nosso corpo físico. Quando as moléculas de energia estão menos coesas, temos o corpo sutil. Por exemplo, uma pedra possui uma vibração bem mais lenta que o perfume de uma flor, que por sua vez é mais lento que um pensamento!

A segunda lei afirma: porque tudo vibra é preciso fluir; e para tanto, é preciso estar num ligeiro estado de desequilíbrio. Esta lei vale tanto para a água quanto para a nossa vida.

A terceira lei ressalta: a energia de determinada qualidade ou vibração atrai uma outra qualidade ou vibração do mesmo tipo. Isto quer dizer, a energia move-se de forma circular: tudo aquilo que emanamos retorna para nós mesmos.

O conhecimento destas três leis nos alerta para o fato de que cada um de nós possui um diapasão interior que está em constante ressonância com os outros. Para que esta ressonância seja harmoniosa, é preciso que saibamos aplicar estas três leis em nossa vida cotidiana.

No entanto, sabemos quão trabalhoso é manter a vida positiva. Por exemplo, como aplicar estas leis quando estamos preocupados?

Primeiro, vamos fechar os olhos e respirar profundamente algumas vezes. Agora, com toda sinceridade, devemos responder para nós mesmos: Com que freqüência tenho sido tomado pela energia da preocupação? É importante nos questionarmos desta forma, pois na maioria das vezes não estamos conscientes do hábito de nos preocuparmos.

A preocupação é uma espécie de estresse auto-aplicado. Sua energia é densa e pesada. Torna nossos pensamentos fixos, paralisados, e seu retorno é constante, surge como pensamentos obsessivos e mais preocupações.

A preocupação é um peso extra do qual precisamos aprender a nos soltar. Ao aplicar a primeira lei, iremos lembrar que nada é definitivo! Até mesmo a morte é apenas mais um ponto de passagem para outro ciclo.

No entanto, não vamos nos aprofundar na morte como exemplo, pois este não é o momento de intensificarmos nossas percepções! Afinal, para aplicarmos a segunda lei, isto é, para fazer com que a energia parada da preocupação volte a fluir, todo drama deve ser evitado. É hora de simplificar.

Quando nos vemos paralisados diante das transformações, vale a pena lançarmos mão do conceito taoista Wu Wei: o caminho da tranqüilidade, conhecido como fazer sem agir.

Wu Wei não significa exatamente o não-fazer, mas o não se opor à corrente da vida, evitando esforços e preocupações desnecessários. Assim como diz o ditado popular: O que resiste persiste!

Este conceito foi apresentado por Lao Tsé em seu livro clássico Tao Te King no século 6 a.C. e até hoje é altamente aplicável, pois respeita as leis da energia.

Ele parte do princípio que o mundo é uma teia imensa, na qual infinitos fatores diferentes interagem contínua e constantemente. Portanto, se nos mantivermos calmos, iremos emanar calma, e, como revela a terceira lei, a energia da mesma qualidade emanada irá retornar. Fazer sem agir é cultivar a energia com a qual queremos lidar e deixar sua natureza se manifestar.

É a prática de ir contra a corrente sem resistir, sem lutar contra ela, mas mantendo-nos calmos e deixando a corrente fazer todo o trabalho.

Para o ritmo frenético da vida na cidade, esta teoria surge como loucura ou até mesmo irresponsabilidade. No entanto, o controle excessivo com que tentamos levar a vida contradiz a segunda lei da energia, que nos lembra que é necessário certo desequilíbrio para a energia fluir.


Por pouco que aplicarmos o princípio Wu Wei, veremos que algo diferente e positivo acontece. Neste sentido, o maior trabalho ocorre dentro de nós e pode levar a vida toda para amadurecer. Pois é por meio da aceitação profunda da natureza impermanente da vida que encontraremos paz para emanar e atrair calma e serenidade ao nosso redor. Se até o momento de nossa morte tivermos cultivado este estado Wu Wei, aí sim, não teremos mais nada com que nos preocuparmos...

A Imortalidade da Consciência ...

Jovens e velhos, homens e mulheres, brancos e negros, altos e baixos, severos ou flexíveis, criativos ou destrutivos, ateus ou religiosos, materialistas ou espiritualistas, maduros ou imaturos, todos estão sujeitos a sair do corpo definitivamente, em algum momento de suas vidas.
Vidas tão passageiras quanto suas ilusões e apegos; tão breves quanto o piscar de olhos do Eterno e tão rápidas quanto o rolar da gota de água nas pétalas da flor de lótus, diante do infinito incomensurável...
Ninguém gosta de falar nisso, mas entrar e sair dos corpos perecíveis faz parte do jogo de viver. É movimento da natureza, dentro das condições de evolução de cada ser. Acontece por necessidade do aprimoramento consciencial de cada um.
Entrar e sair; nascer, crescer, morrer, crescer, renascer... tal é a Lei!
A sabedoria está em aprender e fazer o melhor possível em cada situação.
Quando dentro da carne, aprender e fazer o melhor...
Quando fora da carne, nos planos extrafísicos, aprender e fazer o melhor...
O que acontece, acontece! O que se faz com o que acontece, é que revela a sabedoria de cada um.
A natureza, com o seu jogo de viver, não é boa e nem má, é apenas natural. Porém, o ego do homem torce as situações e torna as coisas antinaturais.
É o ego que diz: Isso é bom! Isso é ruim!.
Entrar ou sair do corpo é apenas natural, como tudo na natureza. Boa (ou ruim) é a maneira com que o homem lida com isso!
Entrar ou sair, apenas jogo de viver! Cada qual no seu tempo certo, como o tempo de cada coisa na economia universal.
Os homens vão e vêm, vêm e vão... Independentemente de suas opiniões, doutrinas ou condições. Falar disso ou não, chorar ou sorrir quando alguém vem ou vai, nada disso altera as leis da natureza.
No entanto, observar, aprender e se harmonizar, por dentro e por fora, altera a maneira de conviver com o jogo de entrar e sair da matéria. Faz olhar os eventos naturais com outros olhos, com coração e luz, com amor e consciência, tirando experiência de cada situação.
A sabedoria não está em entrar ou sair do corpo, mas na maneira como se lida com isso. As pessoas vão e vêm, vêm e vão, isso é assim mesmo. E é para todos os homens, sem distinção, tal é a Lei!

* * *


O sábio não luta contra a Lei e respeita a natureza. Ele se harmoniza, naturalmente.

Ele não colide com a lei, pelo contrário, respeita e aceita, harmonizando-se com ela.
Não há revolta em seu coração nem euforias ilusórias. Seja na hora da chegada, ou da partida, ele compreende. Assim como compreende o motivo das estações do ano; assim como sabe que tudo passa...
Tolo é aquele que tenta burlar a Lei e enganar a natureza!
Chegar ou partir, ir e vir, entrar ou sair... São apenas ciclos naturais na vida eterna do espírito. Rir ou chorar, revoltar-se ou aprender, isso é da sabedoria ou tolice de cada um.
O sábio sabe que todos os seres são imortais. Não é questão de crença, ele tem certeza! Ele também sabe que depende na maturidade de cada um o reconhecimento da própria imortalidade... Como sabe que sua certeza incomoda a incerteza dos tolos.
Na verdade, ela evidencia o temor e a tolice dos outros. Se alguém lida bem com o jogo de viver, isso evidencia que tal coisa é possível, e torna claro o quanto os homens lidam mal com essas questões de entrar e sair.
Aí, entrar ou sair não é mais a questão, mas sim como conviver com isso!

* * *


Rindo ou chorando, amando ou se revoltando, dentro ou fora da carne, tudo passa...

Quem está fora, reencarna, quantas vezes forem necessárias! Quem está dentro, descasca, quando for necessário!
Isso é assim mesmo! É natural! Faz parte do viver do espírito! Faz parte do jogo! Enquanto for necessário...
Mas o melhor disso tudo é que, seja sábio ou tolo, acredite nisso ou não, ninguém morre! E, também, ninguém nasce! É só jogo de entrar e sair... O espírito é o mesmo.
O espírito não nasce nem morre, apenas entra e sai dos corpos perecíveis. É eterno!
Que os espíritos, encarnados ou desencarnados, meditem nisso. Que tenham outros olhos para aprender o que for necessário para sua evolução, para que, em algum momento à frente, não seja mais obrigatório entrar ou sair. Para que seus futuros movimentos sejam de liberdade criativa, interagindo sadiamente com a natureza e com a Lei maior. Para que sejam espíritos co-criadores, parceiros do TODO que está em tudo!
E, algures, na eternidade, os futuros movimentos serão expressões de lucidez e amor, na fraternidade dos espíritos livres e unidos na consciência cósmica. Até lá, por enquanto, que cada um aceite e aprenda o que for necessário, dentro ou fora.
Na carne ou fora dela, com corpo ou sem corpo, na Terra ou além, que cada um seja feliz, naturalmente.
Nascer, crescer, morrer, renascer, viver... Tal é a Lei!
Acima da lei, o Amor!
Acima do Amor, o Grande Arquiteto do Universo!
A Lei, o Amor, Deus... o Homem!
O tolo, a incerteza; o sábio, a certeza da imortalidade.
Nascer, experiência; crescer, experiência; morrer, experiência; renascer... experiência!
Entrar ou sair, natureza. Compreender isso, sabedoria!
Que, na partida ou na chegada, tudo seja de acordo com a Lei!
E que a ilusão da morte seja vencida, assim como o apego ao corpo.
Tal é a Lei!
Tal é o Amor!
E Deus acima!

Evolução Espiritual ...

1) O que ora chamamos de evolução espiritual, nada mais é do que a compreensão das leis naturais que regem o universo e a humanidade. Os conhecimentos que hoje são de domínio da ciência, um dia já foram consideradas hipóteses ou teorias de cunho espiritual, religioso, místico, esotérico ou filosófico. O que diferencia ciência e espiritualidade é o nível de consciência entre as pessoas, pois não há separação entre as duas.

2) A evolução é constante; não conseguimos trancar, barrar ou bloquear o movimento do universo. Como o universo não pára, também não existe comodismo. Uma pessoa pode até estar acomodada, sem iniciativa para aprender o novo ou evoluir. Contudo, não significa que ela não esteja evoluindo. Nesse caso o seu salto evolutivo está sendo acumulado na forma de Karma para, no futuro, permitir que os aprendizados que não teve sejam repostos. Portanto, o comodismo é uma ilusão que deixa a alma assoberbada de compromissos espirituais para existências futuras.
A busca pelo desenvolvimento da espiritualidade nunca termina. Pelo amor ou pela dor, um dia, em algum momento, você vai se render à necessidade de buscá-la, por isso comece o quanto antes; isso facilita as coisas e torna a vida mais prazerosa.
O fato de você não querer evoluir ou não querer se espiritualizar não interrompe o movimento evolutivo do universo. Precisamos ficar atentos, porque muitas vezes nossas decisões e formas de agir são contrárias a esse movimento. Quando algo assim acontece, é comum o caos se instalar na vida da pessoa.
As verdades do universo sempre vão se manifestar em nossa existência; podemos até tentar atrasar esses acontecimentos, mergulhando nas ilusões, mas jamais poderemos evitá-las. Algumas verdades são relativas, mas as verdades de Deus são absolutas.

3) Deus não nos oferece necessariamente tudo o que desejamos. Contudo, nos proporciona efetivamente tudo o que precisamos para evoluir. A visão entre o que desejamos e o que precisamos são diferentes porque uma vem do Eu Inferior e outra do Eu Superior. No momento em que alinharmos as duas visões estaremos sintonizados com a missão de nossas almas, consequentemente estaremos evoluindo a passos largos.

4) O orgulho é um dos maiores obstáculos a serem vencidos. Grande parte dos nossos equívocos e dos nossos atrasos conscienciais acontecem porque não temos humildade suficiente para reconhecer nossos deslizes, recomeçar e aprender a viver de forma simples. Deus está na simplicidade e o orgulho complica tudo.

5) Você tem uma missão a ser realizada nessa existência e precisa se alinhar a ela. Não dá para achar que o nosso único propósito aqui na Terra é apenas trabalhar, sobreviver e pagar as contas. Temos que evoluir, o que significa muito mais do que defender os interesses do mundo material.
Dúvidas quanto à missão da sua alma e o propósito da sua existência podem literalmente "esmagá-lo". Dedique o máximo de tempo para identificar dentro do seu coração os caminhos que você deve seguir. Uma vez alinhado com essa programação interior, jamais deixe a dúvida tomar conta de você, o que pode comprometer muito sua evolução. Constância de propósito e conexão com Deus são seus maiores aliados. Redobre a atenção e aniquile a dúvida.

6) A família e as relações em geral (por exemplo, com o chefe, com os funcionários, com os vizinhos, no trabalho, na saúde, nas finanças, com os bens materiais) são os mais perfeitos cenários que revelam nossos principais aprendizados. Os conflitos gerados nessas relações revelam grandes indícios dos sentimentos que precisamos purificar, manifestando nossa maior tarefa: a cura das emoções inferiores.

7) Há um conjunto muito grande de leis universais que regem nossa existência. Vivendo aqui na Terra somos naturalmente submetidos à ação dessas leis. Essa compreensão nos faz mais sábios e tem a capacidade de tornar nossa existência mais leve, contribuindo para que rememos sempre a favor da maré. Toda dor, sofrimento, crise, conflito, doenças, manifesta a não compreensão dessas leis por parte do afetado ou sofredor. A consciência espiritual é a compreensão dessas leis. Sempre que você sofre é porque uma lei natural está agindo em sua vida e você não compreende seu funcionamento.

8) Não existe religião superior à verdade. A busca espiritual precisa de aperfeiçoamento constante. A ignorância é o mal da humanidade. As verdades são relativas. Não precisamos necessariamente de religião para nos espiritualizarmos. Crenças, credos, seitas, filosofias espirituais são importantes, todavia, sem grandes doses de consciência e discernimento podem confundir a sua percepção sobre Deus e as leis do universo. Não faça de nenhuma linha religiosa uma verdade absoluta; aprenda, evolua, estude, mas saiba fazer um filtro interno.
A consciência do coração é o nosso maior guia. O que mais importa é viver de acordo com princípios divinos de amor, amor e amor. O respeito ao nível evolutivo de cada um é tão importante quanto a busca constante. As religiões mais antigas, e de certa forma obsoletas, ainda podem ser muito úteis às pessoas que não estão prontas para experimentarem a busca da espiritualidade universalista. Amar o próximo como a si mesmo significa também esse respeito.

9) Nossa consciência é imortal. Nosso corpo físico até pode vir a óbito, mas nossa consciência é uma energia e energia nunca se perde. Seu corpo físico não é tudo! Somos constituídos de uma essência transcendental a essa casca densa. Não deixe de cuidar com carinho e atenção do seu corpo, mas ele é apenas um dos pés de uma cadeira. Não se iluda com as aparências.

10) Essa busca é acessível a qualquer pessoa. Não requer grau iniciático, também não necessita que você seja membro de qualquer grupo específico ou adepto de uma ou outra filosofia (ou fraternidade, tampouco que seja integrante de uma sociedade secreta). É um caminho para qualquer um que queira se abrir para o movimento evolutivo e incessante do universo.
Não confunda consciência espiritual com nível cultural, condições financeiras ou hierarquia social. Quantos não sabem nem ler, mas são "doutores" na arte de compreender Deus. É preciso engolir a arrogância; sejamos humildes. É mais sensato e saudável, pois combina mais com nossa ignorância natural à qual precisamos vencer.

11) No universo tudo é cíclico. Entenda isso e você será mais feliz. Existe tempo para tudo, o momento certo de cada coisa. Mas tudo vai e vem, nasce e morre, levanta e cai, clareia e escurece, esquenta e esfria. Conviver bem com esses movimentos naturais torna a pessoa mais sábia e feliz.